Nasceu em Vieiro, Trás-os-Montes, em 1948. Concluiu o Curso Superior de Pintura na ESBAP em 1971. Atualmente reside entre Trás-os-Montes e Lisboa, onde tem ateliês.
Graça Morais encontra-se representada em inúmeras coleções públicas e privadas, tais como a da Assembleia da República, Fundação Luso-Americana, Ministério da Cultura - Museu de Serralves, Museu de Arte Moderna de São Paulo, C.A.M. - Fundação Calouste Gulbenkian e Coleção do Centro de Arte Contemporânea Graça Morais.
De 1974 a 2014 realiza e participa em mais de uma centena de exposições individuais e coletivas, dentro e fora do país.
Entre as suas intervenções artísticas contam-se os painéis de azulejos no edifício sede da Caixa Geral de Depósitos, em Lisboa, na estação Bielorrússia do Metropolitano de Moscovo,no Teatro Municipal de Bragança e no Centro de Astrofísica e Planetário do Porto.
Em 1993 assinou a cenografia para as peças Os Biombos, de Jean Genet, no Teatro Experimental de Cascais, e, em 1995, a cenografia e figurinos para Ricardo II, de Shakespeare, no Teatro Nacional D. Maria II em Lisboa, ambas encenadas por Carlos Avilez.
A vida e obra de Graça Morais foram objeto dos documentários As Escolhidas (1997), de Margarida Gil, e Na Cabeça de uma Mulher está a História de uma Aldeia (1999), de Joana Morais, sua filha.